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SAÚDE
SAÚDE

Alimentação Saudável

Por: CARLA REGINA FREESE

Alimentação saudável, também chamada de balanceada ou equilibrada, é aquela agradável, prazerosa, variada e individual. Manter uma alimentação equilibrada requer o conhecimento das características e propriedades dos diversos alimentos, assim como as proporções e as indicações de consumo.
A alimentação saudável é a alimentação ou nutrição de comer bem e de forma equilibrada para que os adultos mantenham o peso ideal e as crianças se desenvolvam bem e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar.
Alimentação saudável é uma dieta composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas. Para isto necessitamos de uma dieta variada, que tenha todos os tipos de alimentos, sem abusos e também sem exclusões.
Uma dieta balanceada deve conter energia suficiente para manter seu nível de atividade física e peso saudável, proteína suficiente para reparo, regeneração e rejuvenescimento dos tecidos, ácidos graxos essenciais suficientes, vitaminas e minerais na quantidade recomendada, líquidos suficientes para manter o equilíbrio hídrico normal.
A organização Mundial da Saúde (OMS) classifica os nutrientes da seguinte forma: Construtores, energéticos e reguladores.
Os construtores são as proteínas, sua função é a construção das estruturas corporais, manutenção e reparação de tecidos, (presentes nas carnes, leite e derivados, ovos e leguminosas: feijão e lentilha).
Os energéticos são os lipídios e carboidratos, a função é de energia para diversas funções que a pessoa faz no dia a dia, como caminhar, (lipídios-presentes nos óleos e gorduras em geral; carboidratos-presentes nos cereais e derivados: arroz, pães, massas, aipim, etc).
Os reguladores são as vitaminas, minerais, água, fibras, responsável pela regulação dos processos orgânicos, (encontrados principalmente em frutas e hortaliças).
Orientações para uma vida saudável
- Procurar seguir horários de alimentações (± de 3 em 3 horas), evitando intervalos prolongados entre as refeições;
- Comer devagar, com calma, em ambiente tranqüilo, e mastigando bem os alimentos. Durante as refeições, evitar atividades como ler e assistir TV.
- Ingerir cerca de 2 litros de água ao dia, não durante as refeições, pode causar desconforto abdominal. O ideal é ingerir líquidos 30 a 60 minutos antes ou após as refeições;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e fumo;
- Consumir mais cereais integrais (arroz integral, farinha integral, aveia, centeio), verduras cruas e frutas com casca para sua alimentação ser mais rica em fibras, vitaminas e minerais;
- Preferir os métodos de cocção como: cozidos, grelhados ou assados, ao invés das frituras;
- Consumir de preferência, carnes magras (carne de gado sem gordura visível, carne de frango, peru, peixe sem pele);
- Utilizar de preferência, gorduras de origem vegetal, tais como: soja, arroz, milho, girassol, canola, etc, evitando as gorduras de origem animal (banha, toucinho, nata, manteiga, creme de leite) e preferir margarina sem gorduras trans;
- Evitar o consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura tais como: balas, maionese, sorvetes cremosos, bolos, tortas, chocolates, refrigerantes e doces em geral;
- Preferir leite desnatado, queijo branco, requeijão. Quando utilizar o leite integral, retirar toda a gordura visível;
- Ingerir, no máximo, três ovos por semana, considerando as preparações;
- Evitar alimentos ricos em sal (salame, salamito, patê, caldo concentrado de carne, alimentos defumados) e diminuir a adição de sal nos alimentos na hora do preparo e à mesa;
- Recomenda-se realizar atividades físicas moderadas ( caminhadas ou outros exercícios físicos com acompanhamento e orientação de um profissional especializado);
Há vaga para o grupo de reeducação alimentar na quinta-feira à tarde. Se Houver interressados.

Carla Regina Freese.
Nutricionista – CRN2 9468 D;
Pós-graduanda em Segurança e
Qualidade dos Alimentos.

Obstipação intestinal

Por: CARLA REGINA FREESE

Obstipação ou constipação intestinal também chamada de prisão de ventre é uma alteração do trânsito intestinal, mais especialmente do intestino grosso, caracterizada por diminuição do número de evacuações, com fezes endurecidas e esforço a defecação. Os sintomas apresentados são inchaço da barriga, cólicas, fezes duras e irritabilidade.
    As causas mais comuns de obstipação são os hábitos deficientes de eliminação de fezes. A vida moderna, os fast-foods e a falta de horários regulares para as refeições contribuem para essa condição. Mas pode ser relacionada a muitas outras causas, como uso de drogas, falta de exercícios, tensão nervosa, ansiedade, hipotireoidismo, doenças do intestino grosso (que levem a insuficiência na propulsão ou da passagem do bolo fecal por obstrução), neuropatia (diabetes), neoplasias intestinais e hemorróidas.
    A nutrição tem como objetivo favorecer ao estímulo da peristalse, aumento da massa fecal, além da retenção de água pelas fezes, favorecendo a evacuação. A utilização das fibras alimentares pode ser bastante valiosa, a vantagem de sua utilização em relação aos medicamentos é muito clara. Os medicamentos usados para obstipação acabam “viciando” a mucosa intestinal e quantidades crescentes são necessárias. E ainda existem os efeitos adversos dos medicamentos que devem ser considerados. A quantidade recomendada de fibra dietética é cerca de 14g por 1.000 Kcal. Para as mulheres adultas, a dieta deve conter 25g de fibra diariamente, e para os homens, cerca de 38g.

Recomendações:
    - Aumentar a ingestão de líquidos, de 8 a 10 copos de 200ml de água/ preferencialmente fria, respeitando o tempo de 30 à 60 minutos antes ou depois das refeições;
    - Aumentar o fracionamento da dieta e preferir alimentos ricos em fibras como: cereais integrais (arroz integral, farinha integral, aveia, centeio) verduras cruas e frutas com casca;
    - Recomenda-se para o bom funcionamento intestinal chá de ameixa seca, que pode também ser usado na forma de fruta;
    - Recomenda-se acrescentar uma ou duas colheres de chá de farelo de trigo na alimentação;
    - Usar linhaça em sementes. Colocar uma colher de linhaça de molho em um copo de água, tomar em jejum pela manhã;
    - Iniciar sempre as refeições pelos vegetais ou frutas cruas;
    - Passas de figo e de uva auxiliam no aumento do bolo fecal e podem ser acrescentados aos pães, bolos, cremes ou comidas ao natural;
    - Evitar consumir alimentos constipantes como: aipim, amido de milho, banana, batatas, bolacha de sal, cará, cajú, cavada, chás diversos concentrados, creme de arroz, fécula de batata, goiaba, limonada, maçã, maisena e farinha de arroz;
    - Evitar o uso de laxativos sem orientação;
Lembrando que os cereais e grãos integrais fazem bem ao funcionamento do intestino, mas também que é necessário ficar atento às quantidades que se esta ingerindo, pelos motivos de que tem calorias. E outro fator muito importante é a oferta hídrica, precisa-se ingerir água para que as fibras possam agir alterando o peso e a maciez das fezes, é um trabalho em conjunto.

Carla Regina Freese.
Nutricionista – CRN2 9468 D;
Pós-graduanda em Segurança e
Qualidade dos Alimentos.

Anemia ferropriva

Por: CARLA REGINA FREESE

A anemia ferropriva ou anemia por deficiência de ferro, é caracterizada pela produção de eritrócitos pequenos (microcítica) e um nível diminuído de hemoglobina circulante, esta anemia microcítica é realmente o último estágio de deficiência de ferro, e representa o ponto final de um período longo de privação de ferro.
A anemia ferropriva é a mais comum de todas as anemias, independentemente das condições socioeconômico do indivíduo. Há muitas causas possíveis de anemia por deficiência de ferro, entre elas: 1- ingestão insuficiente de alimentos fontes de ferro; 2- absorção insuficiente de ferro, por uma má alimentação, ou diarréia, acloridria, doença intestinal, gastrite atrófica, gastrectomia parcial ou total ou interferência de drogas (antiácidos, colestiramina, cimetidina, pancreatina, ranitidina e tetraciclina); 3- necessidade decorrente de ferro para crescimento de volume sanguíneo, que ocorre durante a lactância, adolescência, gravidez e lactação; 4- excreção aumentada por excesso de sangue menstrual (nas mulheres), hemorragia por lesão, ou perda de sangue crônica por meio de uma úlcera, hemorróida com sangramento, varizes esofágicas, enterite regional, colite ulcerativa, parasitas (ancilostomose) ou doença maligna, ou qualquer outra enfermidade que causam hemorragias, ocasionando perdas progressivas de ferro.
As manifestações clínicas são: redução da capacidade cognitiva, fadiga, cefaléia, irritabilidade, unhas em coiloníquia, disfagia, flatulência, dores abdominais, anorexia, glossite, palidez e palpitações. Além de identificar e monitorar formas diversas de picamalácia (geofagia-consumo de argila, tijolo, terra-, amilofagia-consumo de amido e consumo excessivo de gelo).
A dieta deve fornecer ao individuo quantidade adequada de ferro e garantir sua biodisponibilidade através do consumo de substâncias potencializadoras da absorção do ferro (ácido ascórbico, proteínas, ácidos orgânicos e vitamina A).
Deve-se preferir na dieta: carne bovina, aves e peixes, feijão preto, ervilha, grão de bico, quiabo, jiló, inhame, aveia, figo, ameixa, uva passa, açúcar mascavo, melado, banana-passa, açaí.
Alimentos ricos em ferro junto a alimentos ricos em vitamina C como limão, laranja, caju, acerola, abacaxi, tangerina, morango, em forma de suco, às principais refeições ou regue os alimentos ricos em ferro com gotas de limão;
Alimentos ricos em vitamina A/betacaroteno (couve, agrião, bertalha, almeirão, cenoura, abóbora, manga e mamão), B12 (peixes, fígado e carne bovina), ácido fólico (feijão, banana, abacaxi, laranja, lentilha e abóbora) e riboflavina (fígado, abacate, brócolis e fubá), pois participam da hematopoiese.
Alimentos ricos em outros ácidos orgânicos: ácido málico (maçã) e ácido cítrico (limão). A cocção a vapor é a maneira ideal para conservar o ferro e outros minerais.
Deve-se deixar o feijão de molho por 12 horas para retira o fitato, pois essa substância diminui a absorção do ferro.
Usar sulfato ferroso ou outro suplemento somente sob prescrição do médico e/ou nutricionista.

Carla Regina Freese.
Nutricionista – CRN2 9468 D;
Pós-graduanda em Segurança e
Qualidade dos Alimentos.

Hipotiroidismo

Por: Carla Regina Freese.

Hipotiroidismo ou hipotireoidismo é um conjunto de sinais e sintomas decorrentes da deficiência dos hormônios produzidos pela glândula tireoide a tri-iodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Popularmente chamada de diminuição do funcionamento da tireóide, falta de tireóide, tireóide cansada.

Há várias causas distintas para o hipotiroidismo, sendo que a mais comum é a inflamação da glândula tireoide, que danifica as células. A tiroidite deHashimoto também é uma causa importante. Outra causa comum é a terapia com radiação na região do pescoço para tratar diversos tipos de câncer, que pode danificar a glândula. A deficiência de iodo na dieta também pode causar hipotiroidismo, porém sua prevalência tem diminuido em todo o mundo devido aos programas governamentais de adição de iodo à alimentação (especialmente ao sal de cozinha). Defeitos congênitos também causam hipotireoidismo.

As manifestações clínicas em adultos são: fala lenta e rouca,  fadiga, pele seca, sonolência, lentidão muscular, aumento do peso corporal, diminuição da frequência cardíaca, sensibilidade aumentada ao frio e calor, constipação intestinal (prisão de ventre), anemia, depressão, necessidade de sono aumentada, irritabilidade, ciclos menstruais anormais, infertilidade ou dificuldade de engravidar, colesterol elevado.

O diagnóstico no adulto é estabelecido pelas dosagens de T4 e TSH, e se os mesmos estiverem alterados (T4 baixo e TSH elevado), deve ser buscada a causa do problema através da pesquisa de anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPO), antimicrossomais ou antitireoglobulina, que demonstrarão a causa auto-imune do distúrbio. Em pacientes com cirurgia prévia, além dos anticorpos, pode ser realizada também a pesquisa do resíduo de tecido tireóideo remanescente através da ultra-sonografia ou da cintilografia de tireóide.

A orientação nutricional objetiva reduzir ou manter o peso, corrigir anemia, dislipidemia e constipação intestinal, evitar o aumento do colesterol LDL sanguíneo, para favorecer adequada atividade da glândula.

Preferir calorias para atingir o peso adequado; para a constipação intestinal ingerir alimentos laxativos como: abacaxi, agrião, alface, ameixa seca, berinjela, pimentão vermelho e amarelo, quiabo, cenoura crua, cereais integrais, aveia em flocos, mamão, laranja; 1 a 2 litros de água ao dia; submeter à cocção: repolho, couve-de-bruxelas, couve, nabo, mandioca, brócolis, couve-flor, soja, amendoim (contém substâncias bociogênicas que bloqueiam a captação de iodo pela glândula tireóide); alimentos ricos em zinco: agrião, pasta de gergelim, carne bovina magra, salsinha; alimentos ricos em cobre: nozes, castanha, fígado, crustáceos, uva passa e abóbora; sal iodado, peixes e frutos do mar (fonte de iodo); azeite de oliva extravirgem (eleva HDL e reduz LDL); alimentos ricos em ferro (pela hipoexcitação da medula óssea): feijão, grão de bico, lentilha, ervilha, carne bovina magra. Evitar as gorduras saturadas, gorduras trans, e sal (cloreto de sódio) em excesso.

Carla Regina Freese.
Nutricionista – CRN2 9468 D;
Pós-graduanda em Segurança e
Qualidade dos Alimentos.